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Ace Combat 3: Electrosphere (Japonês: エースコンバット3 エレクトロスフィア|Ēsu Konbatto San Erekutorosufia) é o terceiro título da série Ace Combat. É o único jogo da série que foi lançado em duas versões distintas.

A versão japonesa de Ace Combat 3 foi lançada em 1999 e tinha somente textos e áudios em japonês. O modo campanha conta com 52 missões que são divididas entre caminhos diferentes dependendo das escolhas em certas missões. A história é centrada em torno da "Guerra entre Corporações em Usea" em 2040, que é posteriormente revelada ser uma simulação.

A versão internacional de Ace Combat 3 foi lançada em 2000 e foi localizada para regiões específicas. No entanto, seu modo campanha tinha somente 36 das 52 missões originais sem caminhos diferentes. A história, assim como todas as dublagens e cutscenes, foram removidas e substituídas por uma história mais simples e sem dublagem.

Enredo[]

Versão Japonesa[]

Sinopse[]

Artigos Principais: Guerra das Corporações de Usea, Nemo

A história da versão japonesa de Ace Combat 3 acontece no continente de Usea no mundo fictício apelidado de "Strangereal" no ano de 2040 [3] (em algum momento entre 1 de janeiro e 21 de julho). [4] Nesse período, os governos nacionais em Usea estavam decaídos, sendo efetivamente substituídos por uma corporatocracia global liderada por duas corporações, a Neucom Incorporated e a General Resource Limited.

Em um dado momento de 2030, as disputas territoriais entre a Neucom e a General Resource começaram a escalar. Então, aUniversal Peace Enforcement Organization (UPEO), um órgão internacional pacificador, sob a autoridade da Neo United Nations, tentou por várias vezes impedir o conflito. No começo do jogo, a Neucom dá início a um ataque em grande-escala contra a General Resource, forçando UPEO a usar a força para prevenir sua intensificação. Isso resultou no que se é referido como a Guerra das Corporações de Usea.

Existem cinco finais diferentes para o jogo, que dependem inteiramente das organizações que o jogador escolheu se aliar (UPEO, Neucom, General Resource, ou a organização terrorista chamada de Ouroboros). Depois que todos os cincos finais são completados, é revelado que todo o conflito faz parte de uma simulação criada por Simon Orestes Cohen para testar se o personagem sublimado, Abyssal Dision, seria morto. Já que o jogador - controlando a IA que Simon desenvolveu - sempre irá matar Dision independente de qual final for alcançado, Simon fica satisfeito e implica-se que irá soltar a IA no mundo real.

Personagens[]

Electrosphere cast

Da esquerda para a direita: Yoko, Dision, Simon, Cynthia, Rena, Fiona, Erich, Keith, Clarkson, Park

  • Nemo é o personagem silencioso controlado pelo jogador, revelado ser uma IA dentro de uma simulação. Originalmente membro da UPEO, Nemo pode desertar para qualquer uma das organizações no conflito. Apesar do jogador ser livre para escolher qualquer aeronave para Nemo, a capa do jogo retrata um Su-37 Super Flanker, implicando ser a aeronave canônica de Nemo.
  • Rena Hirose é uma das áses de UPEO e ala de Nemo. Ela sofre da Silverstone Disease (Xeroderma pigmentoso), fazendo com que a luz do sol seja letal para ela. Por conta disso, ela pilota um Su-37 Super Flanker modificado.
  • Erich Jager é outro piloto ás de UPEO.
  • Fiona Chris Fitzgerald é outra pilota de UPEO, e a irmã mais nova da ás de Neucom, Cynthia Fitzgerald.
  • Gilbert Park é o comandante das forças de UPEO.
  • Cynthia Bridgitte Fitzgerald é a única pilota ás de Neucom e a irmã mais velha de Fiona Fitzgerald. Ela voa com um R-102 Delphinus #2, o qual depois é substituído por uma versão mais nova, o R-103 Delphinus #3.
  • Simon Orestes Cohen é um membro proeminente do centro de Pesquisa e Desenvolvimento militar da Neucom. Ele trabalhou para a General Resource e é o criador de Nemo.
  • Abyssal Dision é o ás superior da força aérea de General Resource, e o principal antagonista do jogo. Ele voa um F-15S/MT Eagle+ na maior parte do jogo.
  • Keith Brian é o ala de Dision e ás da General Resource.
  • Yoko Martha Inoue era uma neurocientista que estudou sobre a técnica de sublimação para o projeto Darkness of Enigma da General Resource. Ela foi morta há vários anos antes dos eventos do jogo, o que inspirou Simon a criar o Nemo.

Referências culturais[]

Electrosphere

Uma representação visual da Electrosphere (rede)

O enredo de Ace Combat 3 já foi comparado com a série de filmes de anime mais famosa da Production I.G., Ghost in the Shell. A Production I.G. foi responsável pelas cutscenes de Ace Combat 3. São possíveis referências a cidade subterrânea de Geofront e o sistema de subir um cérebro/autoconsciência para um computador (referido como "sublimação" em Electrosphere e "ghost-dubbing" em Ghost in the Shell). Geofront também pode ser uma referência ao local onde se passa Neon Genesis Evangelion.

O estilo do jogo é evocativo ao da série Wipeout (série), principalmente o Head-up display. Os logos da UPEO, Neucom, General Resource e Ouroboros se assemelham ás criações da The Designers Republic.

Artigo Principal: Easter eggs#Fora da série

Alguns jogos da Namco como Ridge Racer V, Ridge Racer 6 e Ridge Racer 7 contém algumas referências ao Ace Combat 3, como outdoors contendo os logos da General Resource e Data Swallow, os logos da UPEO, Data Swallow e Electrosphere em diversos carros e carros patrocinados pela Neucom e pela General Resource. Nesse caso, também, eles são especializados em óxido nitroso.

Versão Internacional[]

A história na versão internacional de Ace Combat 3 é independente da versão japonesa, nenhum dos personagens, histórias de fundo e finais da versão japonesa estão presentes. Neucom foi renomeada para Neuwork. No entanto, algumas partes da história da versão japonesa foram incluídas.

Nessa versão do jogo, Neuwork e General Resource ainda estão em conflito, e UPEO tenta manter a paz entre as duas empresas. O jogador é um piloto humano da UPEO e tenta ao decorrer do jogo prevenir que Neuwork invada o território da General Resource. Mais a frente, é descoberto que Ouroboros estava por trás de tudo através de seu líder, que é identificado como uma IA chamada de Aurora. O jogador elimina Aurora e ajuda a destruir Ouroboros a fim de trazer paz ao continente.

Jogabilidade[]

R-101 Amber Mountains

Um R-101 Delphinus #1 engajando alvos terrestres durante Claustrophobia

A jogabilidade de Ace Combat 3 é similar aos de seus predecessores, mas com várias adições que iriam se tornar a marca registrada da série. A câmera pode ser girada a um alcance de 360° ao redor do jogador, e um grande arsenal de armas, incluindo mísseis, podem ser escolhidos livremente em cada missão. O ala não pode ser selecionado, eles são determinados pela história. As missões contém conversas via rádio de tanto por parte dos aliados quando dos inimigos, a fim de expandir a narrativa.

Ace Combat 3 é notavelmente o único jogo da série que apresentou uma missão no espaço sideral, completo com manuseio físico da aeronave em uma situação de gravidade zero.

A versão japonesa elabora no conceito da mecânica de missões ramificadas do Ace Combat 2 ao permitir que o jogador escolha uma das quatro facções ao decorrer da história. Missões específicas dão ao jogador a opção de decidir se manter em uma facção ou trocar por outra. O Sistema de Ranks foi expandido, e agora o rank D é obtido quando ocorre falha ao completar o objetivo principal da missão, mas não requerem que a missão seja recomeçada. Além disso, certas circunstâncias desbloqueiam missões secretas, parecido com AC2.

Desenvolvimento[]

Lançamento original[]

A versão japonesa original de Ace Combat 3 foi lançada em 27 de maio de 1999, e continha 52 missões, com todas as cutscenes em anime, ramificações da história, e cinco finais diferentes. Ela veio em dois CDs, o primeiro continha os arcos da UPEO e General Resource, e o segundo disco as missões de Neucom e Ouroboros. Quando os jogadores progrediam pela história e chegavam no final do disco, eles eram instruídos a inserir o disco 2. Materiais suplementares incluiam o Ace Combat 3: Electrosphere - Mission & World View Guide Book e Photosphere.

Localização[]

A versão internacional do jogo foi lançada em um único disco em 21 de janeiro de 2000 nas regiões européias [1] e no dia 3 de março de 2000 nos Estados Unidos. [1][2] A localização do jogo foi terceirizada pela companhia japonesa Frognation, que entrou em contato com o tradutor veterano Agness Kaku e chegou a produzir vários clipes de demos de dublagem. No entanto, ainda no início do processo de localização, a Namco inesperadamente cortou os recursos e removeu a maior parte da história do jogo. [5][6]

Nunca houve um pronunciamento oficial pela Namco, Frognation, ou Agness Kaku sobre o por que do corte de recursos. Acredita-se que o baixo número de vendas no Japão tenha levado a Namco a tomar essa decisão. Air Combat vendeu aproximadamente 2.2 milhões de cópias, mas Ace Combat 2 vendeu um pouco mais de 1 milhão de cópias.[7] Para se comparar, a versão japonesa de Ace Combat 3 possuia uma história muito maior com muito mais missões e faixas de dublagem do que Air Combat e Ace Combat 2 combinados, mas incluindo as versões internacionais, ainda assim, Ace Combat 3 vendeu apenas um pouco mais de 1.1 milhões de unidades. A Namco deveria estar esperando um número muito maior de vendas do jogo, resultando em sua decisão de suspender a localização completa do jogo.

Namco tomou essa decisão após eles começarem a anunciar a história expansiva do jogo em regiões fora do Japão, resultando em uma recepção negativa por parte dos fãs da série que estavam esperando pela localização completa do jogo. [5] A versão internacional ainda assim recebeu críticas positivas antes do lançamento, [2] mas as vendas do jogo foram afetadas negativamente por conta da recepção inicial negativa.

Remake[]

Devido a falta de uma história apropriada na versão internacional, os fãs de Ace Combat repetidamente pediram a Namco no decorrer dos anos para relançar ou fazer um remake de Ace Combat 3 com sua localização completa. No entanto, a Namco negou todos esses pedidos, particularmente por conta de que pra começo de história, a localização completa foi suspensa devido ao baixo número de vendas no lançamento original. Se o jogo fosse relançado ou recebesse um remake, ele não iria atingir a meta no número de vendas.

Quando perguntado pela GameDaily em 2006 sobre a possibilidade de um remake Ace Combat 3, Naoto Maeda disse que: "Em relação a um remake de Ace Combat 3, nós não temos planos em fazê-lo no momento. O time de desenvolvimento entende que há vários fãs que realmente gostaram de Ace Combat 3 . Se muitas pessoas pedirem por um remake e se algumas questões forem resolvidas, enão eu acho que isso pode valer a pena." [8]

Kazutoki Kono, chefe da Project Aces , foi perguntado por um fã durante uma sessão de autógrafos do Ace Combat Infinity em 2014 sobre um possível remake de Ace Combat 3. Kono explicou que na época, o time era pequeno demais para trabalhar na localização do Ace Combat 3, e se fosse acontecer, seria ainda mais difícil do que relançar Ace Combat 04, Ace Combat 5 e Ace Combat Zero combinados. [9]

Tradução por fãs[]

Em junho de 2009, [10] foi dado início a um projeto feito por fãs conhecidos como "Team NEMO" com o objetivo de traduzir por completo o Ace Combat 3.

O primeiro rascunho do roteiro completo de todas as missões em inglês foi publicado em agosto de 2010. [11] Depois de trazer programadores para o time com o intuito de injetar as traduções no jogo, a primeira demo do patch de tradução foi lançada em dezembro de 2014. [12]

Depois de mais revisões e lançamentos, após 17 anos desde o seu lançamento no Japão, Team NEMO lançou seu primeiro patch de tradução completo para os dois discos de Ace Combat 3 em 14 de dezembro de 2016. [13] Essa foi a primeira vez que a versão japonesa de Ace Combat 3 poderia ser jogada em sua totalidade em uma língua diferente da japonesa, assim como a primeira vez que um jogo de Ace Combat recebeu um patch de tradução (seja ele oficial ou feito por fãs).

Aeronaves[]

Ace Combat 3 Concept Art

Concept art (de cima para a esquerda) de um R-102 Delphinus #2, X-49 Night Raven, e R-505U

Artigo Principal: Ace Combat 3: Electrosphere/Aeronaves

Diferente de qualquer outro jogo da série Ace Combat (com exceção de Ace Combat Advance), Ace Combat 3 trouxe exclusivamente aeronaves fictícias originais. A maioria delas são baseadas em designs originais, como o F-22C Raptor II (baseado no F-22A Raptor) e o EF-2000E Typhoon II (baseado no Typhoon). No entanto, há várias outras aeronaves com design completamente original, como o R-101 Delphinus #1, X-49 Night Raven, UI-4054 Aurora, e outros.

Nas duas versões do jogo, novas aeronaves são desbloqueadas somente após completar certas missões no modo campanha. Diferente de outros Ace Combats, no entanto, as aeronaves ficam imediatamente disponíveis assim que forem desbloqueadas; não existe um sistema de créditos no jogo. (A falta da necessidade de comprar uma aeronave não iria reaparecer até o Ace Combat: Assault Horizon.) Na versão japonesa do jogo, as aeronaves são restritas pela companhia da qual o Nemo estiver afiliado no momento. Por exemplo, Nemo só pode pilotar aeronaves da Neucom se estiver afiliado a mesma.

Além de poder selecionar a aeronave antes de cada missão, o jogador pode substituir o seu armamento, incluindo os mísseis e armas. O armamento disponível depende de qual aeronave irá ser usada. Esse sistema reapareceu em Ace Combat: Joint Assault. No entanto, diferente de Ace Combat 2, o jogador não pode trocar o armamento ou a aeronave do seu ala. Esse sistema não iria reaparecer até o Ace Combat 5: The Unsung War.

Galeria[]

Trivia[]

  • O HUD de Electrosphere foi portado e modificado em Ace Combat Infinity para os jogadores que utilizaram o R-101 Delphinus #1 ou o X-49 Night Raven (e suas respectivas Aeronaves Especiais).
  • Em 2011, a Bandai Namco realizou uma continuidade retroativa para que Ace Combat 3 fizesse parte da série United Galaxy Space Force como o primeiro jogo da ordem cronológica a tomar essa posição.

Referências[]

  1. 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 Ace Combat 3: Electrosphere (1999) PlayStation release dates. MobyGames. Acessado em 14 de dezembro de 2016.
  2. 2,0 2,1 2,2 Ace Combat 3. IGN. Publicado em 13 de março de 2000. Acessado em 14 de dezembro de 2016. Erro de citação: Etiqueta inválida <ref>; Nome "IGN-NA-Release" definido várias vezes com conteúdo diferente
  3. A interface no menu principal mostra o ano de 2040.
  4. Aldair Carlos Nascimento, que nasceu em 21 de julho de 1964, de acordo com os arquivos do jogo, morre aos 75 anos em todos os finais.
  5. 5,0 5,1 AC3's official localization: the post-mortem. USEA Today. Publicado em 18 de abril, 2014. Acessado em 14 de dezembro, 2016.
  6. specialty writing \ AC3. *hibernium.com. Acessado em 14 de dezembro de 2016.
  7. 『エースコンバット』シリーズ全世界累計1,000万本突破!. Acessado em 14 de abril de 2015.
  8. Publicado em 24 de março de 2006.;Essa citação foi perdida durante a transição da GameDaily ser adquirida pela Engadget. Seu conteúdo não está mais disponível. Veja Talk:Ace Combat 3: Electrosphere#Interview para mais informações.
  9. I met Project Ace's Kono in London and it was awesome. AceCombatSkies. Publicado por EchoFox em 17 de junho de 2014, acessado em 14 de dezembro de 2016.
  10. Connecting... USEA Today. Publicado no dia 2 de junho de 2009. Acessado no dia 14 de dezembro de 2016
  11. Mission Complete. USEA Today. Publicado em 17 de agosto de 2010. Acessado em 14 de dezembro de 2016
  12. AC3E IE Playable Demonstration Release. USEA Today. Publicado em 25 de dezembro de 2014. Acessado em 14 de dezembro de 2016.
  13. AC3e IE Discs 2/2 《 Heaven and Earth 》. Publicado em 14 de dezembro de 2016. Acessado em 14 de dezembro de 2016.